Trata-se aqui de explorar a hipótese segundo a qual as políticas de CT&I em saúde ainda não conseguiram ampliar a distribuição espacial, no território nacional, de grupos de pesquisa, no esforço de reverter a concentração das pesquisas na região Sudeste. Através de uma metodologia quantitativa de análise e representação gráfica das informações disponíveis no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e no banco de dados "Sistema Pesquisa Saúde" do Ministério da Saúde entre 2000-2010, concluiu-se não haver uma correlação entre o número de grupos de pesquisa de uma determinada região ou estado e o volume de produção de conhecimento sobre determinadas doenças, porque esta produção não está, necessariamente, voltada para a compreensão de doenças infecto-parasitárias, no seu contexto geográfico e ambiental.