O primeiro capítulo começa com o significado e significado que a categoria de vítima tem tido desde uma dimensão histórica e suas generalidades normativas, daí surgem algumas subcategorias como reparação, justiça transicional, justiça restaurativa, reconciliação, direitos humanos, conflito armado, abuso de poder, entender-se-á o que tem sido a evolução do conceito de vítima, a noção de vítima na Colômbia, e o que são vítimas de crimes de Estado juntamente com os processos das ditaduras latino-americanas. O segundo capítulo entra no Movimento (Movimento das Vítimas de Crimes de Estado), sua trajetória para se tornar um movimento, seus objetivos e o processo no qual uma vítima se torna um sujeito político através das ferramentas que o Movimento gerou para a reconstrução da verdade, da justiça e da reparação. O capítulo focaliza a posição do sujeito no momento do uso da memória individual e da memória histórica.Finalmente, o movimento das vítimas de Crimes de Estado é analisado a partir das diferentes teorias dos principais autores como Tarrow, McAdam, Tilly, e Melucci.