Muitos fármacos utilizados em ensaios clínicos com atividade anticancerígena são derivados de fontes naturais e Kalanchoe é um género da família Crassulaceae que contém uma variedade de compostos denominados bufadienolidos, que foram isolados de várias espécies de Kalanchoe, com forte atividade antitumoral. Os habitantes do município de Jamundí Valle del Cauca (Colômbia) têm utilizado diferentes quantidades de folhas da planta Kalanchoe Daigremontiana para tratar o cancro, sem estarem conscientes da presença de substâncias cardioactivas tóxicas quando consumidas em excesso. A dose recomendada para um indivíduo não deve ser superior a 30 g de folhas verdes ou 1,5 g/dia como pó seco; também se a concentração for muito inferior, não se pode esperar qualquer efeito terapêutico. O desenvolvimento de uma forma de cápsula de gelatina, tendo em conta a equivalência em peso das folhas verdes e do pó seco, garante uma dose segura, normalizada e de fácil administração.