Este estudo qualitativo teve como objetivo obter informações sobre a forma como as crianças com deficiência eram educadas no contexto de conflito do Uganda e como poderiam ser melhoradas. Utilizou uma metodologia crítica, construtivista e fundamentada para produzir dados. As principais conclusões foram quatro. Primeiro, revelou a natureza e a extensão dos desafios enfrentados por todas as crianças que vivem em cenários de conflito: deslocação forçada, desumanização, pobreza desenfreada e liderança enfraquecida. Em segundo lugar, descobriu que as pessoas portadoras de deficiência eram rejeitadas nas suas comunidades e invisíveis na prestação de serviços. Embora estas práticas prevalecessem em situações de não-conflito, intensificavam-se em contextos de conflito e eram contrárias às crenças africanas sobre o que significava ser humano e viver numa comunidade. Em terceiro lugar, a educação no Uganda foi comparada a pessoas deficientes e considerada "aleijada" devido a professores desmotivados, pais desinteressados, infra-estruturas deficientes e qualidade decrescente. Em quarto e último lugar, os participantes tinham visões de mudança educativa que implicavam modificá-la e transformá-la numa educação que desenvolve a consciência, reforça a esperança e alarga as oportunidades.
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