Timor-Leste é a primeira democracia a se estabelecer como tal no século XXI, sendo seu passado marcado por invasões que fizeram com que a Educação no país fosse, marcada por diversas intervenções materializadas liguisticamente por todo o país. Em um primeiro momento, com o processo de colonização português, pouco se fez para Timor com relação à educação. Com a invasão indonésia, em 1975, após o curto período de independência, houve investimento na construção de escolas - desde a educação infantil até o ensino superior - baseadas em um ensino ideologicamente integracionista e opressor. Em contrapartida, internamente a luta pela restauração da independência contra a invasão indonésia liderada pela Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN), juntamente com a União dos Estudantes de Timores (UNETIM) e integrantes do grupo intitulado Casa dos Timores iniciaram um processo de Educação Popular que teve grande influência de Paulo Freire, Mao Tsé-Tung e Amilcar Cabral. Esse processo estava ligado à conscientização política e, ao conhecimento cotidiano dos próprios educandos em prol de um ensino contextualizado às necessidades da luta, denominado Pedagogia Maubere.