A escola configura-se como um dos poucos espaços institucionais de diálogo em educação em sexualidade. A população de adolescentes e jovens de 10 a 24 anos de idade está vulnerável a: gravidez, orientação sexual e de gênero, violência sexual, discriminação racial e étnica, violência velada e simbólica dentro e fora da escola, inclusive bullying. A escola e o setor de educação precisam estar fortalecidos para diminuir os comportamentos de risco de adolescentes e jovens preferencialmente, sem esbarrar em preconceitos e tabus relacionados a educação em sexualidade. Este livro analisa as percepções de estudantes e de professores de um centro educacional de ensino médio do Distrito Federal (Brasil) ante as estratégias de educação em sexualidade. A inclusão de educação em sexualidade na escola mostra-se eficaz. Não há aumento das práticas sexuais em virtude da inclusão dos temas de educação em sexualidade na escola; há redução da gravidez na escola; há ampliação do diálogo entre pais efilhos sobre sexualidade; e redução de discriminação relacionada aos temas da sexualidade na escola.