Os processos de formação no âmbito da educação crítica, opositiva e resistente são chamados a discutir o debate que deve ser gerado quando se treina para a aceitação, a prescrição e a obediência, o que, no fundo, seria treinar para a perpetuação e encarnação das ideias que nos dominam. Pelo contrário, o treino para a resistência permite-nos encontrar uma saída para um mundo que não tem de ser assim. Neste sentido, somos convidados a refletir sobre uma educação com princípios crítico-reflexivos, em que o ser humano é reconhecido, acima de tudo, como um sujeito em constante busca de realização. Por isso, convida-nos a trabalhar nas mais pequenas acções da vida institucional das escolas, universidades, centros de estudo e formação, com o objetivo de problematizar permanentemente outras alternativas possíveis no mundo da vida e, por sua vez, nas dinâmicas e processos da vida quotidiana.