Muitos pais, mães e professores debruçam-se sobre as incertezas de educar no mundo contemporâneo, onde os valores humanos e sociais estão a cada dia mais ¿elásticos¿. Repudiam a postura autoritária, embora percebam que a inexistência de regras, normas de conduta social e valores humanos levam a sociedade a regredir na civilidade. Educar exige a consciência de que o indivíduo é um ser social, e que este contexto deve ser levado em conta na aprendizagem, mesmo de conteúdos que habitualmente pareçam desvinculados das questões culturais, como é o caso do ensino da matemática. Questões atitudinais estão diretamente ligadas ao bom aproveitamento dos alunos e muitas vezes são impeditivos do desempenho satisfatório, alimentando assim o círculo vicioso excludente de fracasso escolar e da evasão dos sistema formal de ensino. Nesta perspectiva, os jogos matemáticos possibilitam a construção de conceitos, a consolidação de aprendizagens e a formalização de saberes ao mesmo tempo em que desenvolvem conteúdos atitudinais relativos ao convívio e cidadania.