Vários agentes perigosos, na forma de fumos, gases, vapores, calor, ruído e radiações, são produzidos durante operações de soldagem. Os agentes de maior preocupação em higiene industrial são os fumos e, especificamente, aqueles contendo cromo hexavalente (Cr+6), o qual é um carcinógeno humano. Mas deve-se atentar para os gases, devido a seus efeitos tóxicos e/ou asfixiantes. Problemas relacionados com emissão de fumos e gases tóxicos nos processos de soldagem já são de muito tempo conhecidos. Cada processo de soldagem tem suas particularidades no que concerne à emissão de poluentes, dependendo do tipo de consumível utilizado, da energia de soldagem aplicada, das composições do material de base e revestimentos, enfim, de uma série de fatores que influenciam quantitativa e qualitativamente as emissões de fumos e gases dos processos. Normalmente estes poluentes atingem as maiores concentrações na zona de respiração do soldador, ou seja, o soldador, por estar muito próximo ao ponto de emissão, fica sujeito a altas concentrações de fumos metálicos e gases tóxicos na sua zona de respiração, o que pode causar problemas de saúde, podendo levar a óbito.