A água é um direito impróprio de todos os seres vivos do planeta, mas atualmente é um bem cada vez mais difícil de obter e de boa qualidade para as populações desfavorecidas que vivem nas periferias das cidades. A luta pelo direito à água é cada vez mais notória e continuam a registar-se assassinatos de ambientalistas que defendem as florestas, como no caso das comunidades Nabua na região de Cholulteca, onde a empresa Bonafont beneficiou da concessão e extração de poços subterrâneos. A governação da água foi politizada ao ponto de não resolver os conflitos, como no caso das barragens de La Parota e El Zapotillo (a primeira para a produção de eletricidade e a segunda para o abastecimento de água potável à região de Bajío). Este livro oferece uma série de hipóteses sobre as causas da escassez de água, bem como uma série de alternativas para mitigar riscos, desastres naturais e urbanos a partir do contexto de vulnerabilidade e resiliência.