Testamos a hipótese de mercados eficientes (forma fraca) e aferimos a existência de contágio durante o período de crise da zona euro (2010-2015). Analisamos quatro dos mercados Euronext (Lisboa, Oslo, Bruxelas e Paris) e consideramos um período temporal desde 2007 até 2018, por forma a incluir o período de crise e dois períodos de tranquilidade (pré e pós-crise). Para a realização deste estudo, seguimos diversas metodologias, nomeadamente o teste de ADF para testar a estacionariedade dos retornos, testes de autocorrelação e de runs para o teste à forma de eficiência fraca e adotamos o modelo VAR e o teste de causalidade de Granger para aferir os efeitos de contágio. Os resultados obtidos, permitem-nos concluir que em todos os períodos temporais, apesar de alguns ligeiros indícios de autocorrelação, praticamente todos os títulos apresentam um comportamento aleatório, pelo que se pode concluir com alguma robustez pela eficiência destes mercados. Em relação ao efeito de contágio, foi possível verificar um aumento no número de ligações entre alguns mercados entre períodos, o que é consistente com a definição de contágio, nomeadamente no sentido Oslo ¿ Paris e Oslo ¿ Lisboa.