O péptido insulinotrópico dependente da glucose (GIP) é uma incretina segregada no intestino pelas células K e é libertada principalmente por um estímulo nutricional mediado pela ingestão de gorduras e hidratos de carbono. Esta incretina está implicada no desenvolvimento de patologias como a diabetes e a obesidade, que se encontram entre as principais causas de morte a nível mundial. O objetivo deste estudo foi rever os estudos que relatam a modulação da expressão do gene da incretina e a sua função em condições normais e patológicas, como a DMID e a obesidade. Os estudos estão disponíveis nas bases de dados PUBMED, SCIENCEDIRECT e MEDLINE. Foram seleccionados 51 artigos que demonstram uma forte evidência sobre o tema. A evidência relata que o GIP em estados normais tem a função principal de promover a secreção de insulina e a redistribuição do tecido adiposo. Na diabetes tipo 2, no entanto, a sua função foi considerada nula, dada a baixa atividade do seu recetor nas células beta. Na obesidade, observou-se que pode contribuir para o estado pró-inflamatório através da ativação de citocinas.