Diversos métodos de branqueamento dos dentes vêm sendo utilizados desde o final do século XVII, porém a partir de 1989 se popularizaram técnicas com esse objetivo e houve um aumento dramático na exigência do público por dentes mais brancos, lamentavelmente, sem o prévio conhecimento do metabolismo do peróxido de carbamida, que é o medicamento mais usado para esta finalidade, nos diferentes órgãos e tecidos de nosso organismo. Tendo como agravante; técnicas que permitem aos pacientes realizarem a maior parte delas em casa, foram lançados diversos produtos no mercado, que não exigiam nenhuma intervenção dos dentistas, mas, que sensatamente despertou em muitos deles a preocupação com os possíveis efeitos adversos e colaterais de tratamentos com peróxido de carbamida nas mais diferentes concentrações, técnicas e tempos de exposição aos tecidos duros e moles da cavidade oral, supervisionados ou não por dentistas, que presumivelmente devem possuir conhecimento suficiente para aplicar esta medicação.