¿Este livro marca o regresso de questões éticas ao centro do debate filosófico, uma tendência actual da nascente Escola Moçambicana de Filosofia. Desta vez, é o autor Hoguane que nos traz a ¿felicidade¿ como tema. Isto acontece após o Mário Alberto Viegas, o ¿último éticö como eu o chamei, ter abordado a questão ¿¿dignidade¿¿ a partir dos Direitos Humanos.A angústia dos sucessivos conflitos armados e a vergonha da violência provocada pelo enorme fosso entre, hipoteticamente, o moçambicano mais rico e o mais pobre, constitui o pano-de-fundo a partir do qual as interrogações em torno da moralidade sobre a convivência mútua e a consequente busca de sua fundamentação ganham sentido. É na busca da recuperação da humanidade perdida, na convivência entre os moçambicanos, que a utopia do bom-(con)viver onde a filosofia moçambicana encontra a sua vocação. E este bom-(con)viver compreende as dimensões da reconciliação nacional, da liberdade e da felicidade. É sobre os fundamentos desta última dimensão que este livro aborda.¿José P. Castiano
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