Trata-se de uma pesquisa comparativa de caráter exploratório, tendo como objetivo entender como os Arquétipos, os Símbolos e os Mitos correlacionam-se e dialogam, no mesmo sentido, na construção da experiência religiosa. James G. Frazer (1854-1941), E.E. Evans-Pritchard (1902-1973), Marcel Mauss (1872-1950) e Claude Lévi-Strauss (1908-2009) são os antropólogos que se debruçaram em algum momento sobre o tema, essenciais para o entendimento dos mitos, ritos e magia inseridos na cultura. Carl G. Jung (1875-1961), Mircea Eliade (1907-1986) e Joseph Campbell (1904-1987) compõem o escopo teórico conceitual sobre como os Arquétipos, Símbolos e Mitos estão intimamente ligados com a transcendência do que há de mais sagrado na história das culturas humanas, na religiosidade e suas manifestações, e reafirmam a existência dos indivíduos nas infinitas formas do exercício de aproximação com o Sagrado, mormente, na essencial busca pela experiência de estar vivo.