Como transpor para a literatura os acontecimentos traumáticos vivenciados no século XX? Até que ponto o trauma é (in)dizível, é (in)traduzível? Uma escrita sobre eventos traumáticos pode narrar algo além da sua própria impossibilidade narrativa? De que forma os relatos literários dos sobreviventes de eventos traumáticos afetam a tradição dos estudos literários numa perspectiva comparada? Neste livro, constata-se, entre outras considerações, que a literatura de testemunho vincula estética e ética como campos indissociáveis de pensamento.