Analisa a questão pendular entre a construção da Nação e a saliência dos diferentes interesses regionais num cenário, por si só privilegiado, de reordenamento jurídico e principalmente político posterior a ruptura ocorrida na Revolução de 1930: o processo Constituinte de 1933/34. Nesta "arena decisória" elucida-se o enfrentamento entre os grupos de interesses na apresentação, debate e defesa de suas propostas que definiriam os rumos que a Nação seguiria, tendo as questões de transformação, desenvolvimento e modernização como foco norteador dos projetos e discursos no seio da Constituinte. Procurando destacar de modo especial, o tratamento dado pela bancada sulista - segmento regionalista de denotada importância no cenário constituinte por ter protagonizado o movimento de ruptura com a ordem oligárquica da República Velha - à temática central do período, observa-se, como resultado, a oscilação nos discursos, buscando agregar a temática da construção política e desenvolvimento sócio-econômico como ideário da Revolução, intercalada às clivagens do regionalismo, demarcando a diretriz da organização institucional que se daria ao Estado brasileiro.