O estudo busca compreender diferentes formas através das quais pessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade vivenciam processos de empobrecimento, lançando mão de diferentes estratégias e transitando, de distintas maneiras, entre o trabalho e a assistência. As questões centrais remetem ao lugar da assistência na superação da pobreza e ao modo como esses indivíduos vivenciam sua posição no mundo do trabalho e no tecido relacional. Três configurações de redes são exploradas no decorrer da pesquisa. Uma conta com relações significativas em torno da assistência social; a outra se organiza em função do trabalho como catador no aterro sanitário municipal; a última responde pela vinculação à associação de produtores rurais e ou à unidades de tecnologia social. Embora os processos de empobrecimento dos sujeitos apresentem características semelhantes, com destaque para a origem rural de suas trajetórias, acabam gerando situações de pobreza heterogêneas. A questão-chave foi a constatação de que as configurações de rede analisadas proporcionam maior ou menor empoderamento das pessoas, à medida que as relações presentes consideram e permitem atualizar as experiências adquiridas no passado.
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