Embora haja um entendimento sobre o envolvimento de características como vulnerabilidade, fraqueza, instabilidades e limitações na Síndrome da Fragilidade, ainda não há consenso sobre a relação destas com a vida pessoal, familiar e social dos idosos. Sendo assim, o conhecimento da influência do apoio social é de fundamental importância para que estratégias de intervenção, visando um processo de envelhecimento saudável e com um menor nível de incapacidade, possam ser desenvolvidas e aplicadas nesta população. Sabe-se também que a fragilidade e as redes de apoio social em idosos constituem são temas ainda pouco estudados por pesquisadores nacionais e internacionais; e ainda não se atingiu um consenso científico sobre suas definições e seus indicadores. A discordância desses fatores gera complicações para formulação de estratégias de promoção de saúde, dificultando a identificação de intervenções que minimizem os efeitos adversos desta população em risco. Compreende-se, portanto, que a complexidade dessa síndrome é um desafio para pesquisadores e clínicos. Somado a esses fatores, a hospitalização de idosos institucionalizados é um evento comum que pode ter consequências negativas.