O emprego de defensivos agrícolas é certamente um dos maiores responsáveis pelo crescimento exponencial na produção de alimentos. Todavia, estes defensivos, também chamados de pesticidas, agem sobre inúmeros organismos além de seus alvos. Diversas pesquisas têm descrito a intoxicação de animais aquáticos por pesticidas organofosforados, principalmente peixes. Vários trabalhos têm demonstrado que enzimas esterásicas, principalmente a butirilcolinesterase e a carboxilesterase, podem reduzir os efeitos da intoxicação de peixes por pesticidas organofosforados. A enzima acetilcolinesterase é o alvo destes pesticidas, sendo a sua inibição responsável pela morte do animal. Por outro lado, por terem elevada afinidade por estes pesticidas, as enzimas butirilcolinesterase e carboxilesterase ligam-se a eles, impedindo que estes inibam a enzima alvo. Este livro descreve a purificação de uma enzima butirilcolinesterase do sangue do peixe Piauçu (Leporinus macrocephalus), e os testes que comprovam que esta enzima é a razão deste animal ser muito mais resistente à intoxicação pelo metil-paration do que a tilápia (Oreochromis niloticus niloticus).
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