O comprometimento afetivo com a equipa de trabalho contribui para que grupos e organizações alcancem vantagem competitiva e sucesso. Assim, analisar os fatores que influenciam essa variável tem sido o objeto de estudo de diversas investigações. Com base numa abordagem de tipo IMOI, a presente dissertação teve como intuito estudar, em contexto de equipas com algum grau de virtualidade, a relação entre a confiança grupal e o comprometimento afetivo com a equipa, considerando a reflexividade grupal como variável mediadora. Para tal, foi realizado um estudo empírico, de natureza transversal, incidindo sobre 111 equipas de trabalho portuguesas de diversos setores de atividade.Os resultados revelaram que a reflexividade grupal medeia parcialmente a relação entre a confiança grupal (nos seus dois componentes) e o comprometimento afetivo com a equipa. Estes dados vêm reforçar a literatura e o facto de a confiança grupal funcionar como estratégia para aumentar o comprometimento afetivo com a equipa, quer de forma direta quer através do incremento da reflexividade grupal.