Este livro tem como objetivo compreender o conjunto dos discursos sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, Brasil, a partir dos jornais Folha de S. Paulo (de circulação nacional) e O Imparcial (de circulação na região), entre os anos 1990 e 2000. Justifica-se a escolha do MST por ser parte importante e contemporânea do tecido histórico da enorme e violenta desigualdade na distribuição de terras no país. No interior desse conjunto, a escolha da região do Pontal do Paranapanema se deu por ser onde a presença do MST mais causou impactos e mudanças nas relações sociais de uso e propriedade da terra. Vale dizer ainda que a pesquisa se situa no debate entre aqueles para os quais a mídia jornalística é considerada um aparelho ideológico de dominação e assujeitamento, e aqueles para os quais a polissemia inevitável do jornal e sua posição enquanto documento de domínio público pode exercer uma participação construtiva numa sociedade de conflitos mesmo quando não seja sua intenção.
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