O tema desta pesquisa é Ergonomia e Usabilidade de Interfaces para Crianças, o estudo de caso do game Spore®, com ênfase na IHC e no Ergodesign. A pesquisa justifica-se pela atenção que os games dedicam às crianças. Este trabalho investiga se a existência de ruídos ergonômicos na comunicação ¿criança-tarefa-máquinä em interfaces de games voltadas para crianças é demasiada e se excessos de cor, elementos e animação dispersam o usuário de sua tarefa. O estudo busca o quanto a dificuldade no aprendizado de utilização dos elementos da diagramação implica nesta interação e percebe a necessidade de toda a atividade projetual ser centrada no usuário. Os sujeitos da pesquisa são crianças de 9 a 11 anos e o objeto da pesquisa, o Spore®, um game direcionado para crianças de 10 anos. A metodologia englobou as Avaliações Heurística, Cooperativa, Entrevistas Estruturadas e Escalas de Avaliação. Das crianças que participaram deste estudo, 78,38% ficou tão absorta que se esqueceu de cumprir as tarefas e pôde-se concluir que os ruídos cognitivos e interacionais desviam o usuário da tarefa e que a usabilidade deve seguir recomendações ergonômicas para otimizar a ¿Interação Criança-Computador¿.