Neste documento pretendo demonstrar e reavaliar a importância do esboço à mão livre na formação académica e cognitiva dos estudantes de arquitectura, que acabará por ser uma base transcendental no processo de concepção arquitectónica. No capítulo 1, comparo as escolas de arquitectura do Peru e da América Latina com as dos Estados Unidos e Espanha, destacando as grandes diferenças em termos do número de horas dedicadas ao desenho à mão livre, que está ligado à liberdade e capacidade criativa do estudante. Algumas deficiências que afectam o processo criativo do desenho arquitectónico tornam-se evidentes. No capítulo 2, aprofundarei as tipologias de esboço à mão livre com base na minha experiência académica e profissional, que será útil e será aplicada de acordo com o seu nível de complexidade e sob certas circunstâncias profissionais, bem como com as características específicas de um projecto exigido. Não há intenção de questionar ou qualificar em quaisquer circunstâncias a imaginação e produção arquitectónica das pessoas criativas que utilizam o esboço digital como um recurso válido para o desenho.