O presente trabalho investiga as diferenças de género na selecção de estratégias de influência por parte dos gestores. Os resultados anteriores indicam que os gestores masculinos e femininos utilizam diferentes tipos de estratégias de influência. Contudo, dois conjuntos de explicações foram oferecidos para explicar estas diferenças, nomeadamente, o modelo social-role e o modelo estrutural. Uma vez que os resultados nesta área não foram conclusivos e houve várias perguntas sem resposta, o presente estudo foi realizado pelos autores. A fim de responder a questões específicas de investigação nesta área, foram realizados três conjuntos de estudos. No primeiro estudo, os resultados foram mistos e indicou que poderia haver uma possibilidade de o modelo social-role desempenhar um papel. No entanto, nos estudos posteriores não houve um efeito significativo do género em nenhuma das variáveis dependentes. Por conseguinte, concluiu-se que devido a mudanças no local de trabalho e nas normas sociais durante um período de tempo, as expectativas estereotipadas sobre o papel do género estão a diminuir de dia para dia. Este trabalho será de interesse para estudiosos de psicologia, sociologia, gestão ou qualquer pessoa interessada no campo do comportamento organizacional.