O uso de água salina na atividade agrícola vem se tornando uma realidade em diversas áreas do mundo, por ser a tolerância à salinidade variável entre fases de desenvolvimento da cultura, variando, também, com o genótipo utilizado. Igualmente relevante devem ser os estudos de recuperação das plantas, após o período de exposição à salinidade, podendo ser uma estratégia de uso de águas salinas em irrigação. Nesse sentido objetivou-se, com esta pesquisa, determinar a tolerância de genótipos de algodão naturalmente colorido, variando os estádios de desenvolvimento da planta, em condições de baixa e alta salinidade e avaliar a recuperação após a exposição ao estresse salino. Em experimento realizado em casa de vegetação da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, Campus de Campina Grande, foram avaliados três genótipos de algodoeiro (G1 - BRS Rubi 1; G2 - BRS Topázio; G3 - BRS Safira), submetidos a sete estratégias de manejo da salinidade, variando a qualidade da água aplicada em fases diferentes do ciclo das plantas. Combinados os fatores no delineamento em blocos casualizados, resultaram em 21 tratamentos (3 x 7) com três plantas por parcela e três repetições.