A sucessiva substituição de espécies na vegetação secundária em regiões subtropicais, progressivamente mais sensíveis ao ambiente e de crescimento mais lento, oferecem valiosas informações sobre os processos dinâmicos de regeneração das florestas. O presente trabalho foi realizado em uma Floresta no sul do Brasil, com o objetivo de avaliar, alterações na estrutura horizontal, na distribuição e no incremento em diâmetro, na mortalidade e no ingresso das espécies. A mortalidade, os ingressos e os incrementos na regeneração, foram maiores nos estágios iniciais e diminuíram gradualmente com o desenvolvimento da vegetação. Espécies pioneiras apresentaram as maiores taxas de mortalidade em relação aos ingressos, diferentemente de espécies clímax. As alterações na porcentagem de importância das espécies foram mais expressivas naquelas de maiores populações. Os resultados deste trabalho são úteis para pesquisadores, estudantes, profissionais e demais interessados no assunto, pois contribuem para identificar e conhecer padrões da dinâmica de populações e de estágios de comunidades florestais do sul do Brasil.