Essa obra pretende contribuir para o debate a respeito da importância da estrutura produtiva de modo geral, e da indústria em particular, para o desenvolvimento econômico do Brasil. Essa complexa relação foi fonte de inspiração para o surgimento da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) nos fins da década de 1940 que, contrariando o pensamento mainstream da época de que não haveria problemas em crescer por meio da expansão e exportação dos produtos primários, saiu em defesa da industrialização, argumentando que a mudança estrutural no sentido de aumentar a produção e exportação de produtos manufaturados e bens de alta tecnologia era fundamental para o desenvolvimento econômico no longo prazo.