A polissemia das artes visuais na imagem urbana é pautada na percepção da beleza e em seus contrastes diante da evolução tecnológica. Desse modo, busca-se com base no pensamento kantiano a razão e o sentido da beleza artística em relação à natureza. Assim, analisa-se a arte e a evolução tecnológica, que tornam possíveis novas experiências estéticas nesse início de século e nas expectativas para o futuro, no tocante à determinação sob o conceito de inovação. Acrescenta-se à filosofia hegeliana, as reflexões de Marx, sobre a liberdade. Essa criatividade na praxis cultural, ao fazer da arte o objeto de análise nas teorias socioculturais de Adorno e Benjamin, estimula as mais recentes teorias de Morin e Habermas. Soma-se ainda às questões preliminares em estética contemporânea, esta indagação: o que designaria e condicionaria a estética frente às experiências cotidianas metropolitanas e no universo das artes? Especificamente, quais seriam as razões da arte se tornar uma das práticas "impensáveis" atualmente? Uma arte, segundo Adorno, do Entkunstung, que não faria mais sonhar ou bem seria um sonho viciado.