A sericultura é a criação do bicho-da-seda para a produção de seda crua. A seda natural é obtida a partir de quatro espécies de bichos-da-seda: o bicho-da-seda da amoreira(Bombyx mori), o bicho-da-seda de Tassar(Antheracea mylitta), o bicho-da-seda de Muga(Antheracea assamensis) e o bicho-da-seda de Eri(Philosemia ricini). A qualidade e a quantidade de seda de amoreira variam muito em função das diferentes condições a que a planta é exposta. O componente da folha varia consoante a variedade de amoreira e os híbridos de bicho-da-seda bivoltino de alto rendimento. É aconselhável escolher uma estirpe de bicho-da-seda e uma variedade de amoreira adequadas a uma determinada região. A Índia possui uma forte base sericícola com um enorme potencial para aumentar a produção de seda. No contexto da Índia, a estabilidade do híbrido duplo cruzado com maior sobrevivência é mais relevante do que uma maior produtividade na situação atual. A estabilidade da cultura bivoltina não foi alcançada, principalmente devido ao clima, à criação e às condições socioeconómicas. Este facto exigiu a evolução das raças de bichos-da-seda híbridos de cruzamento duplo para aumentar a produção de casulos e de seda crua graduável.