Aprender a estudar o romance ajuda-nos a aperfeiçoar e alargar as nossas experiências de leitura, e permite-nos transformar a experiência da leitura em conhecimento e auto-conhecimento através de uma discussão ordenada e racional'. Blamires H. (1991). Nesta linha, a nossa experiência de estudo mostra que o Ruanda tem uma fraca documentação em termos de publicação de obras literárias, tais como romances, poesia, peças de teatro e contos. É por isso que os conferencistas preferem utilizar os do resto do mundo. Os estudantes que estão na sua mão ficam aborrecidos com tal experiência. A leitura da cultura, portanto, não é encorajada e por vezes os estudantes detestam a leitura de obras de outras pessoas em vez da sua própria. O contexto histórico ruandês moldou o analfabetismo e não fomentou a criatividade na ficção. Tanto o sistema colonial belga como o alemão não se preocuparam com a produção de escritos. Nessa altura, apenas poucas pessoas podiam ter acesso à educação formal, cujo currículo não podia satisfazer as necessidades da sociedade. Embora alguns escritores famosos como KAGAME Alex, RUGAMBA Cyprien e o próximo GASIMBA Francois tenham lutado para mover a literatura ruandesa da posição periférica para o cânone, ainda existe uma lacuna para tocar o público e competir a nível internacional.