O século XXI segue seu curso e acompanhando sua evolução estão povos e nações indígenas que sobreviveram e resistem às investidas de uma sociedade hegemônica, inserida num cenário descrito por Zygmunt Bauman como ¿Modernidade Líquidä, caracterizada por um imediatismo fluido, promovendo mudanças em todos os aspectos da vida humana. O desafio maior é equacionar as evidências de uma situação limite, onde as populações indígenas se ressentem, fragilizadas, oprimidas e cerceadas eu seu direito elementar de viver a vida de acordo com suas tradições. Nesse sentido, tornamos público uma pesquisa realizada com os Apinajé, indígenas que habitam no norte do estado do Tocantins, falantes de língua homônima pertencente ao Tronco Macro Jê Família Jê. A população do grupo é de 2.282 pessoas distribuídas por 27 aldeias. O objetivo foi revelar que as categorias de análise Etnossociolinguística, Etnografia, Sociolinguística e Letramento têm importantes contribuições para a construção de um Currículo Bilíngue e Intercultural para a Escolas Indígenas. Ao final constatamos que isso será possível, desde que os indígenas sejam os mentores da proposta e acompanhem todo o processo de sua realização.
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