Esse estudo é resultado do trabalho desenvolvido com crianças prematuras de muito baixo peso nascidas entre 2004 á 2011, em hospital universitário. A diretriz para recepção desses seres que iniciam a vida nas unidades de tratamento intensivo é o Método Canguru, que estabelece um novo paradigma de atuação de forma humanizada com características multifacetadas no modelo biopsicossocial. Os resultados, ora apresentados, demonstram a importância do modelo de atenção integral a saúde por meio da incorporação progressiva de ações de educação como fator de promoção e proteção à saúde, em contraposição aos modelos tradicionais de atuação, por vezes assistencialistas e centrados exclusivamente na doença. O trabalho é desenvolvido por equipe multidisciplinar de maneira interativa e cooperativa com os familiares, estabelecendo assim, o vínculo necessário para a melhoria das condições de saúde dessas crianças. Cabe ressaltar, a importância da contribuição do seguimento ambulatorial para a melhoria qualidade de vida no que tange a prevenção e identificação precoce de possíveis problemas valorizando a primeira infância, como fator importante de formação do cidadão.