A partir de 2004, no contexto do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) a expansão do dendê na região nordeste paraense recebeu acelerado investimento. Neste contexto famílias camponesas foram incentivadas a plantar dendê para fornecer matéria prima às empresas produtoras do ramo da dendeicultura, entre elas a Vale e a Petrobrás Biocombustíveis. Esta pesquisa consistiu na interpretação das possíveis mudanças no modo de vida camponês daquelas famílias que estão atreladas a estes grandes empreendimentos, e se as famílias integradas passam por um processo de proletarização ou se ao contrário, elas têm criado estratégias de reprodução da agricultura camponesa para resistirem às investidas do capitalismo e se manterem como sistema de reprodução social e econômica. A pesquisa averiguou que embora haja um esforço deliberado para a expropriação das famílias e sua completa subordinação, as famílias integradas têm mantidos suas práticas culturais e lutado para manter-se em seus sistemas culturais específicos. A integração não vem se dando sem tensões e disputadas de poder. De um lado a empresa desrespeitando a lógica da produção camponesa e de outro, camponeses integrados lu
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