As políticas de educação superior no Brasil imprimem certa padronização das estratégias de funcionamento e expansão das universidades públicas. Mas, quando implementadas as políticas se territorializam e a padronização inicial traz dificuldades no diálogo com o território. Nesse dialogo, os atores locais tem importância na liderança e tomada de decisão. Além do histórico distanciamento entre o desenho das políticas e as especificidades regionais, esse novo cenário possui problemas com o nível de amadurecimento da universidade e a interferência política de atores locais. Assim, analisou-se o processo de expansão do Campus Garanhuns da UPE, tendo como foco seu engajamento territorial para o desenvolvimento. Verificou-se que o Campus contribui, para o desenvolvimento, de forma limitada e circunscrita ao seu entorno. A expansão do campus alcançou metas estabelecidas pelas políticas estaduais e federais, mas não há engajamento consciente e planejado com sua área de influência. As estratégias foram estabelecidas a partir do poder de ação e decisão de atores específicos, repercutindo em assimetrias no funcionamento do campus e na sua contribuição para o desenvolvimento local-regional.
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