No quadro dos sistemas políticos coercivos, os subsistemas de segurança pública distinguem-se pelo estabelecimento de agendas centradas na prevenção da criminalidade, na aplicação da justiça e na reabilitação social. No entanto, a relação entre governantes e governados tem sido perturbada à medida que os subsistemas de segurança se voltam para estratégias de segurança privada, como a videovigilância e a contratação de guarda-costas. Noutro sentido, a segurança pública conduziu à auto-defesa das comunidades orientada para a autogestão e a auto-governação das relações entre a sociedade civil e os governantes.