O grafeno, um nanomaterial bidimensional à base de carbono, tem atraído grande interesse da investigação e é de extrema importância em numerosos domínios, incluindo as áreas biomédicas. Com o rápido aumento das actividades de investigação e desenvolvimento sobre nanomateriais de carbono, os riscos a eles associados são motivo de grande preocupação para a comunidade científica. Qualquer material injetado por via intravenosa é suscetível de encontrar e possivelmente interagir com as células sanguíneas, em especial as plaquetas, que se sabe serem altamente reactivas, e os glóbulos vermelhos, células presentes em abundância no sangue, muito antes de o nanomaterial atingir os tecidos-alvo. Avaliámos o efeito do óxido de grafeno (GO) na atividade plaquetária e verificámos que o GO pode potencialmente ativar as plaquetas. A ativação plaquetária induzida pelo GO pode ser atribuída à libertação de cálcio livre intracelular das reservas citosólicas e à ativação de proteínas tirosina-quinases não-receptoras da família Src nas plaquetas. Contrastando a observação com o GO, o grafeno modificado com aminas (G-NH2) não mostrou qualquer ação estimulante para as plaquetas. Assim, o G-NH2 pode ser uma alternativa mais segura ao GO, com potenciais aplicações biomédicas em áreas como a imagiologia, a deteção, a administração de medicamentos e a terapia fototérmica.
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