As empresas africanas são geralmente apresentadas na literatura como tendo um fraco desempenho. Por conseguinte, vários investigadores debruçaram-se sobre as causas do fraco desempenho destas empresas. As duas principais teorias avançadas são o culturalismo e o institucionalismo. A primeira atribui a culpa à transferência indiscriminada de métodos de gestão ocidentais para África e aos efeitos nocivos da cultura africana. A segunda atribui a culpa à fraqueza das instituições africanas. Com base em entrevistas realizadas a vários trabalhadores de empresas privadas em Kinshasa, a nossa investigação mostra que, para além das causas culturalistas e institucionalistas já mencionadas na literatura, existem também outras causas ligadas ao estatuto social dos trabalhadores e às condições de trabalho que têm um impacto negativo no desempenho das empresas africanas em geral, e das empresas congolesas em particular.
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