A crise financeira de 2008 nos Estados Unidos (EUA) resultou numa perda generalizada de riqueza por parte dos indivíduos, de receitas dos governos e de credibilidade por parte das instituições. O problema abordado nesta investigação de métodos mistos foi que os investidores sofreram uma enorme erosão de fé e confiança nos consultores financeiros (AC) e nas suas empresas durante este período. Contudo, a confiança pública nos profissionais e instituições financeiras é um requisito essencial para o funcionamento eficaz dos mercados financeiros e de valores mobiliários. O objectivo deste estudo era examinar como as estratégias e estilos de liderança foram empregados pelos consultores após 2008 para melhorar os níveis de desempenho profissional através da reconstrução de relações de confiança com os clientes. A concepção da investigação exigiu a mistura paralela de uma vertente qualitativa predominante com uma faceta quantitativa aninhada e de apoio para permitir conclusões derivadas de cada componente. O elemento principal foi centrado nas descrições dos participantes das suas experiências vividas e na aplicação de uma abordagem fenomenológica à análise de dados. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com duas ACs de cada uma de seis regiões dos EUA, representando sete empresas.