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O objectivo deste trabalho era determinar os factores de risco de asfixia neonatal durante o parto. Trata-se de um estudo de controlo de casos realizado no Hospital Zafisaona Gabriel Mahajanga, de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015. Os parturientes que deram à luz um recém-nascido com asfixia neonatal (casos) foram comparados com aqueles cujo recém-nascido não teve asfixia neonatal (controlos). Setenta e cinco casos de asfixia neonatal foram recolhidos de 2067 partos, ou seja, 3,62% de nascimentos vivos. Os factores de risco encontrados foram ingestão tóxica (p<0,001), ruptura prematura de membranas (p<0,001 OR=43), líquido amniótico de mecónio (p<0,001 OR=35), hipertonia uterina (p<0,001 OR=12), parto vaginal (p =0,045 OR=2) uso de oxitocina (p<0,001 OR=13) e hidrocortisona (p<0,001), estagnação da dilatação cervical (p=0,003 OR=6), extracção instrumental (p=0,039 OR=9), cordão circular (p<0,001 OR=8). A taxa de letalidade do caso foi de 14,66%. A presença destes factores de risco deveria obrigar o médico a reforçar a vigilância e a recorrer mais prontamente à cesariana.