O adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC) tem um mau prognóstico. A identificação dos factores que determinam a sua agressividade seria crucial. O objectivo do estudo era determinar os factores histoprognósticos do PCA ressecável e avaliar o valor do estudo da Transição Epitelial-Mesenchimal (EMT). Este é um estudo descritivo de 36 casos de PCA. A EMT foi avaliada através da formação de tumores e expressão imunohistoquímica da vimentina e CD44. A PCA convencional foi o principal tipo histológico (78%). A sobrevivência em 5 anos foi de 5,6%. Idade ¿ 70 anos e expressão ¿ 5% da vimentina influenciou a sobrevivência em análise univariada. O tamanho ¿ 4 cm, presença de restos de tumor e de rebentos de alto grau eram factores independentes de mau prognóstico. O abrolhamento tumoral foi o único factor independente que influenciou a sobrevivência sem doenças. Estava associado à expressão da vimentina. O EMT é um fenómeno progressivo em PCR responsável pela sua agressividade e resistência à quimioterapia. O reconhecimento dos mecanismos que regulam este fenómeno oferece a esperança de terapias direccionadas.