O objetivo dos implantes é restaurar o sistema estomatognático do paciente para um contorno, função e estética normais, melhorando assim a fala e a saúde. Apesar das suas elevadas taxas de sucesso, os insucessos, como complicações biológicas, técnicas e estéticas, ocorrem numa percentagem de casos. O insucesso dos implantes é um processo multifatorial, que pode ocorrer desde a seleção do doente, o planeamento do tratamento, as fases cirúrgicas, a conceção das próteses, o fabrico e a manutenção dos implantes. Uma melhor compreensão dos factores associados à falha do implante fornecerá dados para o planeamento de estudos futuros, facilitará a tomada de decisões clínicas e garantirá o sucesso do implante. Assim, torna-se obrigatório para os clínicos saber "por que razão" os implantes falham e qual a melhor forma de ultrapassar e evitar os problemas associados. Para facilitar a compreensão, as falhas são discutidas sob os seguintes títulos: (a) Critérios de sucesso dos implantes endósseos osseointegrados, (b) Parâmetros utilizados para avaliar as falhas dos implantes, (c) Classificação das falhas dos implantes, (d) Gestão das falhas dos implantes e (d) Manutenção.