As PME tornaram-se muito importantes para todas as nações, de tal forma que poderiam ser chamadas de porto seguro. Entidades de estabilidade de uma nação, tanto económica como socialmente. Infelizmente, estas pequenas e médias empresas são as mais expostas à falência e/ou falência entre as empresas (Julien (1997)). Por conseguinte, todas as comunidades (estados, investigadores e profissionais) devem mobilizar-se para as salvaguardar. O objectivo deste trabalho é identificar as causas do fracasso das PMEs da Costa do Marfim e modelar um ou mais processos típicos de fracasso destas PMEs. A revisão da literatura sobre o assunto levou-nos a registar o número muito elevado de falhas neste segmento de empresas (60% na Costa do Marfim). Esta literatura também indica que vários factores contribuem para este fracasso. Entre estes factores, a literatura destaca dois essenciais: factores externos (teoria da Ecologia da População das Organizações (Hannan e Freeman, 1977)) e factores externos ligados aos recursos da empresa (Barney, 1991).