Preenchendo importante lacuna historiográfica nos estudos acerca da Páscoa (uma vez que há, pasmem (!), bem poucos estudos disponíveis sobre esta festa). A autora não se rende a modismos teóricos, muitas vezes presentes nas ciências humanas, se reporta à análise semiótica, aos trabalhos estruturais de significação de Roland Barthes, por meio da adoção do conceito de ressignificação do sociólogo de língua inglesa Todd Holden. Livro de leitura aprazível, após o contato com a obra de Nathany Belmaia, o leitor, com certeza, enxergará com olhos diferentes a celebração anual da Páscoa.