Este estudo busca conhecer as falas e o pensamento indígena, para valorizar esta cultura, de forma que o fazer/saber tradicional possa ser valorizado gerando a sustentabilidade cultural. Desta forma estes povos poderão emancipar-se e participar na elaboração e gestão de projetos sustentáveis destinados a eles e às terras que habitam. O fazer/saber tradicional tem como referência, a observação da biosfera e do ser humano em relação com ela, há milhares de anos. Este estudo busca conhecer os caminhos que levaram as políticas públicas (ou a ausência delas desde a colonização do Brasil), a submeter e desfazer a epistéme indígena, sejam pelas investidas da catequese, sejam pelas políticas assimilativas desde 1500, sendo estas práticas, consideradas como impactantes à identidade dos povos indígenas. Observa-se que o fazer/saber tradicional, só se tornava interessante na medida em que possuía uma função para a expansão mercantilista, no início, e para o mercado nos dias de hoje. O si, aidentidade e o sujeito indígena, foram desagregados, devido às posturas colonizadoras que não estabeleceram uma relação dialógica, onde os povos indígenas pudessem consolidar seu aporte epistemológico.