Entre o final do século XIX e inicio do século XX no estado de São Paulo o entendimento sobre a forma pela qual, autoridades de saúde e médicos reconhecem a transmissão da febre amarela estavam baseadas em diferentes teorias. Alguns atribuíam à água contaminada, outros ao solo, e mesmo ao ar. Para outros à presença do doente de onde se desprenderiam os miasmas ou ¿germens¿ que contaminariam as pessoas. No entanto mesmo com diversidade de teorias, as práticas de eliminação da doença envolviam princípios de higiene. Localidades onde as práticas foram realizadas o número de doentes diminuiu, mas a doença ainda se manifestava, e novas epidemias surgiam. Após tomar conhecimento da teoria do médico cubano Carlos Finlay que atribuía à picada do mosquito a transmissão da febre amarela, confirmada nos experimentos dos americanos de 1901, assim Emílio Ribas observou que a eliminação dos mosquitos, resultava na diminuição da doença. Para validar a teoria cubana, Ribas repetiu no ano de 1903, em São Paulo, os experimentos americanos. A confirmação do mosquito na transmissão da febre amarela, e a sua eliminação permitiu maior controle dos focos epidêmicos da febre amarela em São Paulo.
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