As mulheres fronteiriças são as mais vulneráveis à violência e ao assassínio porque não são o que a sociedade espera delas. São mulheres que vão em busca do seu próprio destino, que saem à procura de trabalho, que muitas vezes o encontram, e embora enfrentem as mais terríveis formas de exploração, são elas que têm um salário fixo, que são o ganha-pão, que transgridem papéis, mesmo que essa transgressão seja fundamental para a sobrevivência.