A docência sempre foi cercada de paradoxos: amor e sofrimento, delicadeza e complexidades, satisfação e insatisfação. A docência proporciona diversos desafios diários ao professor exigindo cada vez mais de sua energia, tempo e conhecimento. Nesses tempos de pós-modernidade, ser professor envolve a absorção de inúmeros papéis, para os quais o professor não foi preparado. Para além de tudo isso, não há valorização da profissão e quase todos os professores de educação básica brasileira trabalha em mais de uma escola. Instala-se nesse cenário um mal-estar e descontentamento com a profissão, uma crise de identidade sem precedentes, os quais geram, inevitavelmente, o adoecimento emocional do docente. Afinal o que são os professores? Quais as autorrepresentacões que os professores têm do seu trabalho? Este trabalho busca identificar estes fatores que têm gerado a insatisfação com a profissão docente, bem como questionar o perfil do professor para este novo milênio.