Devido à alta resolução espacial e espectral, é crescente o uso de imagens de ressonância magnética tanto no estudo de órgãos humanos como também no diagnóstico das anormalidades estruturais e funcionais e no planejamento e treinamento cirúrgico. A pesar da rápida evolução dos algoritmos de processamento de imagens médicas, a complexidade estrutural do cérebro e as diferenças anatômicas individuais do crânio constituem ainda um desafio ao desenvolvimento de sistemas de diagnóstico baseados em neuro-imagens. A participação de especialistas é ainda imprescindível na identificação e na interpretação dos achados radiológicos. Neste trabalho, apresentamos três técnicas interativas de auxilio aos especialistas de saúde na busca por achados radiológicos sutis. Apresentamos a lente móvel e a sonda volumétrica que permitem atualizar continuamente os dados em foco enquanto são manipulados, preservando o seu contexto. E para facilitar a percepção visual das variações funcionais e estruturais sutis, apresentamos o editor de funções de transferência 1D para realçar ou aumentar o contraste entre os voxels adjacentes.