O uso eficiente de fertilizantes, além de proporcionar maior produtividade, pode reduzir os custos de produção, refletindo em margem positiva no final da safra. Para o milho, em sistemas mais tecnificados, os gastos com correção do solo e adubação representam, em média, 40% a 45% do custo de produção. Em ambientes tropicais, o fósforo é considerado um nutriente de baixo aproveitamento, devido às reações de fixação que sofre no solo. Já o N, além de ser o de maior demanda pelas culturas, apresenta uma dinâmica complexa no solo e se encontra predominantemente na forma orgânica. Para minimizar as perdas e aumentar a produtividade de forma rentável e sustentável, foram desenvolvidas fórmulas com liberação gradativa de nutrientes. Geralmente essas são produzidas revestindo com polímeros sintéticos ou orgânicos fontes convencionais como Ureia e Superfosfato triplo, por exemplo. Os fertilizantes polimerizados podem apresentar liberação lenta dos nutrientes, assim os fornecem gradualmente às plantas, dinâmica que melhora seu desenvolvimento e produção, uma vez que aumenta o aproveitamento dos nutrientes fornecidos.